Nesta quinta-feira, a KLM revelou planos para cortar custos e adiar investimentos, buscando aumentar os lucros em meio a desafios como a elevação dos custos de equipamentos, falta de funcionários e taxas aeroportuárias crescentes. Como parte do grupo Air KLM, a empresa pretende aprimorar seu resultado operacional em 450 milhões de euros (US$ 497 milhões) a curto prazo, além de elevar sua margem de lucro para mais de 8% até 2028, em comparação aos 5,4% de 2023.
As empresas aéreas europeias têm enfrentado desafios com o aumento das despesas, atrasos na entrega de aeronaves, um crescimento estabilizado das viagens pós-pandemia e um aumento na concorrência.
“Assim como muitas outras companhias aéreas, a KLM está sofrendo com altos custos e escassez de pessoal e equipamentos”, disse o presidente-executivo Marjan Rintel em um comunicado.
As medidas incluem a reorganização de voos e a eliminação de um número indeterminado de empregos de escritório, enquanto buscam aumentar a produtividade por meio da automação e mecanização.
A KLM espera que o novo cronograma de voos proporcione um “melhor equilíbrio” entre os voos europeus e intercontinentais, em uma tentativa de melhorar o uso de sua capacidade e aumentar as horas de voo da equipe de pilotos atual.
A KLM ressaltou que o reequilíbrio não implicará no cancelamento de voos. A companhia também informou que “reconsideraria e adiaria” investimentos em uma nova sede e edifícios de engenharia e manutenção, mas irá manter os planos de bilhões de dólares para atualizar sua frota.
A empresa também planeja elevar suas receitas em pelo menos 100 milhões de euros por ano, através da introdução de novos produtos a bordo, como uma oferta de buffet expandida, e melhorias no layout das aeronaves. Atividades que não afetam diretamente as operações de voo poderão ser terceirizadas, vendidas ou encerradas.
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