CEO da Azul prevê queda no preço do querosene de aviação em outubro

CEO da Azul prevê queda no preço do querosene de aviação em outubro

De acordo com o CEO da Azul, John Rodgerson, o preço do querosene de aviação (QAV) deve sofrer uma redução pela Petrobras em outubro. Isso beneficiará os turistas durante a alta temporada, pois o combustível, que representa 41% dos custos das companhias, afeta diretamente o valor das agens, que deve refletir a queda em até 45 dias.

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O mais recente reajuste da Petrobras no preço do QAV aconteceu no começo de setembro, com a estatal diminuindo o preço médio em 8,8% para as distribuidoras. Desde o início do ano, a redução acumulada é de 8,0%, ou cerca de R$ 0,31 por litro em relação ao valor praticado em dezembro de 2023.

“Isso é uma coisa que estamos muito animados para a alta temporada”, disse o CEO da Azul. “Normalmente tem uma defasagem de 30 a 45 dias, também dependendo de quando a pessoa compra a agem, mas o preço do querosene deve cair no próximo mês sim”.

O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a renegociação das dívidas da empresa com credores, especialmente os lessores de aviões, está sendo amigável e deve ter um desfecho positivo. Ele também descartou a possibilidade de usar recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para essas negociações.

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“O Fnac não é para pagar as dívidas da pandemia, o fundo é para ajudar a crescer e colocar mais aeronaves no ar, as negociações estão sendo feitas separadas dos recursos do Fnac”, declarou.

Referente à possível volta do horário de verão, o CEO da Azul explicou que isso afetaria os horários de voos, e a empresa precisaria de ao menos 45 dias para realizar as adaptações.

“Teríamos que ajustar nossos sistemas. Isso é o maior impacto, ajustar todos os voos. Se fizermos, espero que tenhamos algum tempo para implementar”, afirmou.

Rodgerson falou sobre a dívida de R$ 1 bilhão da TAP e destacou que essa dívida não será transformada em aquisição de ações.

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“Nós investimos na TAP em 2016, para ajudar a capitalizar a empresa. Então, é uma dívida antiga que já é reconhecida. A TAP está pensando em ser vendida de novo, então, com essa venda, eles têm que pagar isso de volta”, afirmou.

*Via MoneyTimes

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