A última mediação entre a Boeing e o sindicato que representa 33.000 trabalhadores grevistas não obteve sucesso, de acordo com informações do sindicato. As negociações para encerrar a greve, que tiveram início em 27 de setembro de 2024, fracassaram, levando a Boeing a cortar o plano de saúde dos grevistas.
A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM) condenou a medida, dizendo que foi um erro dos executivos da empresa.
No dia 7 de outubro de 2024, a IAM declarou que ou o dia discutindo com a Boeing e mediadores federais para avançar nas negociações contratuais. Porém, “não houve nenhum movimento significativo para relatar”.
“Voltaremos a isso, continuando a pressionar as questões críticas que vocês nos disseram que mais importam. Continuamos focados em lutar pelas prioridades dos membros”, complementou o sindicato.
Estão marcadas novas reuniões para os dias 8 de outubro de 2024, às 09:00, e 10 de outubro de 2024, às 16:30, no horário local. O sindicato dos maquinistas reiterou sua disposição em prosseguir com as negociações, seja diretamente com a empresa ou com o auxílio de um mediador, visando o fim da greve que se aproxima da quarta semana.
“Continuamos comprometidos em redefinir nosso relacionamento com nossos funcionários representados e negociar de boa fé, e queremos chegar a um acordo o mais rápido possível”, disse a Boeing em seu site oficial no último 1º de outubro.
Entre as condições do sindicato para encerrar a greve, estão incluídos o aumento salarial de 40% e a restauração de um plano de previdência retirado há cerca de 10 anos. Em 24 de setembro de 2024, o sindicato rejeitou a proposta da Boeing, que era considerada a “melhor e última oferta”, a qual oferecia um aumento salarial de 30% em quatro anos, além de bônus extras.
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